Resumo: | Descreve o conjunto de medidas utilizadas para a profilaxia da febre amarela no Brasil, apontando a região norte como a única do país em que ainda se observa a presença da doença, em focos isolados. Relata em seguida alguns estudos experimentais feitos no Instituto Oswaldo Cruz, onde se obteve a transmissão do vírus para Macacus rhesus e Macacus cynomolgus, ambos de origem asiática. Tanto pelos sintomas, como pelos achados histopatológicos, afirma que foi comprovado em símios a semelhança entre a febre amarela brasileira e a encontrada na África. Aponta que não se obteve nenhum sucesso nas pesquisas que buscaram relacionar as formas ictéricas da doença às infecções secundárias por bactéria do gênero Leptospira. Relata as experiências relacionadas à vacinação, apontando o insucesso acarretado pelo uso de quantidade inadequada de antígenos imunizantes. Examina ainda a possibilidade de transmissão do vírus pelas dejeções do mosquito transmissor, as características anatomopatológicas da infecção e a possível importância da diminuição do complemento no curso da febre amarela.
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